MODA / COMPORTAMENTO/ CASA E DECORAÇÃO / SAÚDE E BELEZA/ DESTINOS


MODA E ESTILO **** CASA E DECORAÇÃO **** COMPORTAMENTO **** SAÚDE E BELEZA
Casa com alma
Muitas vezes pensamos que para ter uma casa agradável é preciso gastar muito com materiais e fazer um grande esforço.Nem sempre o luxo e o conforto de uma casa tem relação com o tamanho e o tipo de materiais.
O verdadeiro luxo consiste em viver em uma casa que de adapte perfeitamente aos hábitos e modo de vida de quem a habite.
(Ecocasa portuguesa)



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sexy... genárias... No século XXI

Não sei quem escreveu... Copiei de uma amiga, que tinha copiado de outra amiga e assim se vai...
Como aquelas cartas de antigamente, hoje traduzidas para os posts do facebook.
Mas o que importa é que é um texto bem feito e que traduz com lucidez uma realidade que estou vivendo.
Já sou sexy..genária?? Não, ainda não, mas vivo neste universo e todas estas reflexões me rondam..
Nossas mães foram á luta pra nos deixar este mundo diferente que hoje vivemos.
Um mundo,onde nunca elas imaginariam poder estar, acompanhando no mesmo nível a vida de seus filhos , vivendo e utilizando as mesmas tecnologias que o mundo lhes apresentam.
Não somos mais as vovozinhas que só ficam em casa vendo TV, fazendo crochê e cuidando dos netos enquanto os filhos trabalham.
Até podemos fazer isso, mas vemos na TV filmes legais, documentários, seriados, novelas e depois vamos encontrar as amigas e discutir sobre as informações.
Se fazemos crochê, podemos vendê-los através de um site ou facebook.
E os netos? Até podemos ficar com eles, mas jogamos juntos videogames, passeamos nos shoppings,brincamos na piscina,ajudamos com as tarefas de inglês e também ficamos no computador vendo fotos de viagens e festas.. Participamos...
Participar e Viver!!! São os verbos das sexy... genárias da minha geração!!

Curtam o texto...

" Se estivermos atentos, podemos notar que está surgindo uma nova faixa
social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta anos de idade, os
sexalescentes - é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque
simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em
meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que
deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que
até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta, teve uma vida
razoavelmente satisfatória.

São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que
conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante
décadas, ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a
atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.

Talvez seja por isso que se sentem realizados... Alguns nem sonham em
aposentar-se. E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia sem medo do
ócio ou da solidão, crescem por dentro quer num, quer na outra. Desfrutam a
situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos,
preocupações, fracassos e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em
mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar...

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um
papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando
as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as
suas mães nem tinham sonhado ocupar.

Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o
feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas
as mudanças, parou e refletiu sobre o que na realidade queria.
Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre
tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras
não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas... Mas cada uma
fez o que quis : reconheçamos que não foi fácil, e no entanto continuam a
fazê-lo todos os dias.

Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.

Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos
"sessenta", homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito
toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe (e vêem-se), e até se
esquecem do velho telefone para contatar os amigos - mandam e-mails com as
suas notícias, ideias e vivências.

De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não
estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos
sentimentais.

Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos.
Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e parte
para outra...

Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas superlativas,
quase insolentes de beleza ; mas não se sentem em retirada. Competem de
outra forma, cultivam o seu próprio estilo... Os homens não invejam a
aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um terno Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em
vez disso, conhecem a importância de um olhar cmplice, de uma frase
inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta, como tem sido seu costume ao longo
da sua vida, estão estreando uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos
e agora já não o são. Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a
juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria também
está cheia de nostalgias e de problemas.
Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...Talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60....
No século XXI! "

Um comentário: