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MODA E ESTILO **** CASA E DECORAÇÃO **** COMPORTAMENTO **** SAÚDE E BELEZA
Casa com alma
Muitas vezes pensamos que para ter uma casa agradável é preciso gastar muito com materiais e fazer um grande esforço.Nem sempre o luxo e o conforto de uma casa tem relação com o tamanho e o tipo de materiais.
O verdadeiro luxo consiste em viver em uma casa que de adapte perfeitamente aos hábitos e modo de vida de quem a habite.
(Ecocasa portuguesa)



domingo, 16 de setembro de 2012

Consultoria em decoração...."QUASE" tão fácil quanto o que você vê na TV!!!!


Não é moleza não!!!
Antes de qualquer coisa temos que conhecer bem a vida, desejos e necessidades do cliente.
Vejam só as perguntinhas básicas que precisamos fazer para começar a brincadeira!!!!

ANTES...
 DEPOIS... 

Quando um profissional de design de interiores vai à residência de uma pessoa prestar um serviço de consultoria, ele terá de observar um “roteiro” de questionamentos que serão feitos a partir de uma conversa com os moradores. Algumas questões precisam ser levadas em conta por interferirem diretamente no projeto e também por contribuir para o sucesso ou insucesso do trabalho. As consultorias demoram em média umas 4 horas e, ao final, o cliente recebe o projeto pronto, com a análise e propostas de soluções para a casa ou para o ambiente que escolheu modificar. É fundamental que todos os moradores estejam em casa no momento da consultoria, inclusive crianças, pois todos serão ouvidos. Abaixo, relacionamos as principais questões que serão observadas pelo consultor.

1) Quem mora na casa e seus nomes - primeira coisa que o profissional precisa saber. Ele deve se referir às pessoas pelo nome, sempre. É importante saber se há filhos de outros casamentos que visitem e com que freqüência;
2) Tipo de residência – a pessoa vive em uma casa, apartamento, loft, sobrado?
3) História da pessoa – ela sempre viveu naquela casa, naquele bairro? Sempre morou em casa ou em apartamento? Mudou de casa para apartamento ou vice-versa? Uma pessoa que sempre viveu em casa e se muda pra um conjugado vai se sentir presa em um caixote. O projeto precisa observar isso;
4) Idade aproximada – é preciso reconhecer a faixa etária das pessoas, obviamente sem perguntar diretamente. Montar um projeto contemporâneo para um casal de idosos pode fazer com que eles não se sintam de fato "em casa", por exemplo.
5) Escolaridade – auxilia indiretamente;
6) Gosto musical – se o morador é sambista, por exemplo, pode gostar de expor elementos do ritmo em sua casa;
7) Temperamento/ personalidade de cada morador da casa;
8) Final de semana – passa os finais de semana em casa, assistindo filmes ou fica bastante tempo fora de casa?
9) Amigos – recebe visitas e com que freqüência? Prefere visitar a receber? Recebe amigos dos filhos?
10) Animais de estimação – tipo, porte e idade (animais idosos exigem cuidados específicos que precisam ser considerados no projeto). Quando há animais, é prudente evitar carpetes, tapetes, madeira. O porcelanato é sempre uma boa opção, pois é de fácil limpeza;
11) Empregados – quantos, periodicidade, relação (familiar ou profissional?), idade. A área destinada a empregados será pensada e planejada de acordo com a realidade da família. Caso possuam empregados que dormem no local, como babás, será preciso considerar o mobiliário e providenciar o mínimo de conforto necessário. Caso a relação seja de muito tempo, a pessoa sendo praticamente “da família”, é possível prever maiores recursos no projeto para essa área. Quando não há empregados, o quarto pode funcionar como depósito ou escritório;
12) Profissão – é preciso identificar a atividade que a pessoa de fato exerce. Há advogadas que trabalham com pintura ou artesanato em sua própria casa, por exemplo, o que implica em alterações no projeto;
13) Estilo - casual, clássico, contemporâneo ou rústico? É preciso identificar o que de fato o cliente deseja e traduzir o estilo da pessoa. Nem sempre o que o cliente chama de rústico de fato é. Entender os conceitos do cliente é fundamental para evitar erros de interpretação no projeto;
14) Hobby – o que o cliente gosta de fazer nas horas vagas pode interferir no projeto da casa;
15) Esportes – se a pessoa pratica esportes profissionalmente, o projeto poderá ser pensado considerando essa particularidade. A casa de um surfista profissional será decorada de forma diferente, com um estilo mais despojado. Caso as pessoas possuam equipamentos esportivos, o projeto deverá incluir soluções e proposta de espaços para guarda-los/ acomoda-los;
16) Permanência familiar – quanto tempo a família fica em casa e os horários;
17) Posição do sol – interfere nas cores a serem aplicadas nas paredes. Ex: se “bate” muito sol da tarde, evitar o amarelo, o vermelho, o laranja (que aquecem o ambiente, o que é ruim em uma casa quente) e o branco (que reflete a luz e amplia). Essas cores servem para casas frias ou úmidas, com pouco sol. Em casas com sol intenso, preferir os pérolas, marfins, beges claros, os verdes claros (menta), que refrescam;
18) Localização do imóvel – transporte urbano/ pessoal; ruído; comércio; bairro (rua);
19) Vizinhança; e
20) O que o cliente deseja com a consultoria.
Fica aqui como dica para os que pretendem fazer modificações em suas casas e sintam a necessidade de apoio profissional. Antes, esse tipo de serviço se limitava a atender uma parcela que podia pagar valores altos por projetos, mas atualmente o preço já está bem mais acessível. Acaba valendo a pena o exercício de pensar reformas e compra de mobiliário com apoio desses profissionais. Evita-se erros e ganha-se em tempo e dinheiro bem empregado.

Fonte: Trivial Básicos

Um comentário:

  1. Cris, sempre me perguntava o que fazer com uma prancha de surf? Hoje, a Alice tem uma que mora na garagem do prédio mas nem sempre isso é uma opção, achei importante nas dicas lembrar que um esporte ou mesmo um hobbie tem que se levar em conta.
    bjs
    Jussara

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